Só um alerta inicial...
Se você abrir o arquivo do PMISB do link : http://www.tratabrasil.org.br/novo_site/cms/files/governo.pdf e verificar o item 4- Metodologia -, mais especificamente o item 4.3.1-Definição das Áreas Territoriais de Análise e Planejamento, encontrará :
4.3.1. Definição das Unidades Territoriais de Análise e Planejamento:
Objetiva-se com este estudo, definir as unidades espaciais de análise e planejamento, as quais
se constituirão nas unidades referenciais para a elaboração dos estudos e propostas das ações
do Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico, para tanto serão realizados os seguintes
procedimentos:
- Delimitação em mapa das bacias hidrográficas e respectivas sub-bacias, a partir das quais
serão definidas as bacias hidrográficas elementares do município. Esta proposição vem ao
encontro das orientações da Política Nacional de Saneamento Básico, Lei nº. 11.445, que
adota como unidade espacial de planejamento a bacia hidrográfica.
A lei exige que os projetos de saneamento levem em consideração as micro bacias...
O Plano exposto, segundo conteúdo acima, "acata" este quesito da lei.
Levando-se em consideração, contudo, que o "trabalho" realizado pela prefeitura e a concessionária hoje, mostra que o respeito às micro bacias não é prática desejada (vide o que acontece no norte da ilha... com a recém- inaugurada obra nos Ingleses, para a transposição de esgoto de um bairro para outro...através de bombeamento de uma microbacia para outra- opa!!! dá inauguração com direito a festinha!!!); que as alterações feitas no PMISB, segundo as sugestões das comunidades foram extra simplificadas em sua última versão apresentada na AP do dia 13 de dezembro; e por último, sabendo-se que o PMISB é um plano elaborado para ser realizado por uma agência que faz questão de trabalhar com conceitos ultrapassados ...podemos nos preparar para mais entreveros.
Não é novidade para ninguém que não há falta de conhecimento técnico por parte da concessionária, mas sim, falta de vontade política, obstáculo para que seja implementado um modelo descentralizado de saneamento, que resolva o tratamento de esgoto dentro dos limites das microbacias... Não fosse esse o caso, a proposta do MOSAL teria sido discutida nas audiências públicas e as obras que andam em formigamento pela cidade já teriam assumido um outro ar, que não o de grande obra que visa gastar bem ( e não de forma bem gasta!) o dinheiro público indo sempre na contramão do desenvolvimento ecologicamente orientado.
Raquel Macruz
-
domingo, 19 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
MMA e Abras estabelecem metas para redução das sacolas plásticas
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) firmou pacto setorial com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para reduzir em 30% as sacolas plásticas nas lojas de todo o país até 2013 e 40% até 2014, tendo como base os números de produção de 2010, que até agora estão estimados em aproximadamente 14 bilhões. A meta está no Plano Abras de Ação Sustentável – 2011, que dedica um capítulo especial para as ações de redução do consumo de sacolas plásticas.
De 2007 a 2009, dados da Indústria do Plástico mostram redução de 30%, mas ainda há muito a ser feito. Para alcançar a meta, a Abras irá elaborar um manual de ações de boas práticas nos pontos de venda para conscientizar funcionários e consumidores dos benefícios da redução das sacolas plásticas; produzirá uma campanha publicitária aberta à adesão voluntária de todas redes de varejo; fará pesquisa para acompanhar a redução da distribuição de sacolas nos pontos de venda das empresas; premiará os casos de sucesso de redução do consumo de sacolas; e divulgará boas práticas do uso de sacolas plásticas em todos os Estados, por meio dos cursos de operador de caixa e de empacotador da Escola Nacional de Supermercados.
PPCS – A iniciativa da Abras segue as diretrizes do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) do MMA, que estava em consulta pública até 30 de novembro para receber comentários e sugestões da sociedade. Dessa forma, no texto final do PPCS, que deve ser publicado até o final do ano, o Plano da Abras constará como pacto setorial para varejo e consumo sustentáveis.
“Desde 2009, quando lançamos a campanha Saco é um Saco, contamos com o apoio da Abras e de várias redes de supermercados. Mas as metas de redução eram individuais. Agora a meta é nacional, assumida pelo conjunto dos varejistas. Ter o apoio da Abras neste importante passo é vital, pois ela representa mais de 76 mil estabelecimentos espalhados por todo o País. Acho que esta ação enriquecerá o Plano de Produção e Consumo e aponta as imensas possibilidades de outras semelhantes que visam aumentar o número de cidadãos e instituições que praticam o consumo responsável”, ressaltou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo.
A recente pesquisa divulgada pelo MMA “Sustentabilidade: Aqui e Agora” aponta que 60% dos brasileiros aprovariam uma lei que proibisse a distribuição gratuita das sacolinhas, 69% adotariam outro tipo de saco ou sacola para carregar suas compras e 47% voltariam a usar latas, lixeiras e latões para acondicionar seu lixo.
Apesar de estar ciente dos problemas causados pelo consumo excessivo das sacolas plásticas e já ter na ponta da língua alternativas para não usá-las, os brasileiros ainda não mudaram efetivamente seu comportamento no dia-a-dia e ainda não incorporaram a cultura da sacola retornável. O Plano da Abras mostra como o mercado e o poder público vêm se preparando para estimular cada vez mais o consumo consciente e facilitar a mudança de comportamento do consumidor de forma permanente. (Fonte: MMA)
Fórum discute descarte de lixo eletroeletrônico
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa nesta sexta-feira (3) da cerimônia de abertura do V Fórum Governamental de Gestão Ambiental na Administração Pública que irá debater o descarte de lixo eletroeletrônico.
Durante todo o dia, cerca de 400 pessoas, especialistas da área e representantes da Administração Pública e setor privado apresentarão soluções, compartilhando experiências, entre eles, Márcio Quintino, Gerente Corporativo de Meio Ambiente da Philips do Brasil e Jameson Souto, gerente de vendas da HP Brasil.
Na mesma solenidade serão premiados os vencedores do 2º Prêmio Melhores Práticas da A3P. A Premiação visa estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão ambiental que contribuam para a melhoria do ambiente organizacional e do meio ambiente.
Este ano, a novidade é que os troféus foram confeccionados a partir de descarte de madeira, oferecida pelo Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro. E o design é assinado pela equipe do Ibama. (Fonte: MMA)
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Incineração Não é a Solução - Greenpeace
1 / 1
Incineração Não é a Solução
Queimar já foi considerado o método mais eficiente de acabar com o lixo, seja ele de origem doméstica
ou industrial. Entretanto, com o avanço da industrialização, a natureza dos resíduos mudou
drasticamente. A produção em massa de produtos químicos e plásticos torna, hoje em dia, a
eliminação do lixo por meio da incineração um processo complexo, de custo elevado e altamente
poluidor. Longe de fazer o lixo desaparecer, a incineraçãoacaba gerando ainda mais resíduos tóxicos,
e tornando-se uma ameaça para a saúde pública e o ambiente.
Em maio de 2001, o Brasil assinou a Convenção de Estocolmo, tratado da Organização das Nações
Unidas (ONU) que trata do combate aos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), e que aponta a
incineração de resíduos como uma das principais fontes geradoras destes poluentes. A Convenção
recomenda que o uso de incineradores seja eliminado progressivamente.
Veja o texto na íntegra no link:
http://noalaincineracion.org/wp-content/uploads/INCINERA%C3%87%C3%A3O-N%C3%A3O-%C3%89-A-SOLU%C3%87%C3%A3O3.pdf
Incineração Não é a Solução
Queimar já foi considerado o método mais eficiente de acabar com o lixo, seja ele de origem doméstica
ou industrial. Entretanto, com o avanço da industrialização, a natureza dos resíduos mudou
drasticamente. A produção em massa de produtos químicos e plásticos torna, hoje em dia, a
eliminação do lixo por meio da incineração um processo complexo, de custo elevado e altamente
poluidor. Longe de fazer o lixo desaparecer, a incineraçãoacaba gerando ainda mais resíduos tóxicos,
e tornando-se uma ameaça para a saúde pública e o ambiente.
Em maio de 2001, o Brasil assinou a Convenção de Estocolmo, tratado da Organização das Nações
Unidas (ONU) que trata do combate aos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), e que aponta a
incineração de resíduos como uma das principais fontes geradoras destes poluentes. A Convenção
recomenda que o uso de incineradores seja eliminado progressivamente.
Veja o texto na íntegra no link:
http://noalaincineracion.org/wp-content/uploads/INCINERA%C3%87%C3%A3O-N%C3%A3O-%C3%89-A-SOLU%C3%87%C3%A3O3.pdf
Campanha de Substâncias Tóxicas do Greenpeace Brasil
www.greenpeace.org.br/toxicos
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Experiências práticas da aplicação do ponto de vista de uma empresa privada de Saneamento
Lembrando que o objetivo do MOSAL é informar, discutir e mudar as políticas públicas!
Sugestão de leitura:
http://www.rotaria.net/peru3/rotaria/files/ponencias/ECOSAN-%20EXPERI%C3%8ANCIAS%20PR%C3%81CTICAS%20DA%20APLICA%C3%87%C3%83O.pdf
Sugestão de leitura:
http://www.rotaria.net/peru3/rotaria/files/ponencias/ECOSAN-%20EXPERI%C3%8ANCIAS%20PR%C3%81CTICAS%20DA%20APLICA%C3%87%C3%83O.pdf
sábado, 27 de novembro de 2010
IX SILUBESA - Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
SANEAMENTO DESCENTRALIZADO: INSTRUMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Luiz Sérgio Philippi
Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP). Doutor em Saneamento Ambiental pela Université de Montpellier I, França. Professor do Depto. de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC.
RESUMO
A situação do saneamento básico no Brasil continua sendo um dos problemas mais
desafiadores para a próxima década, a manter-se o estado atual das políticas públicas
incapazes de dar conta das demandas produzidas pelo crescimento das áreas urbanas e o
agravamento da situação de saúde pública no país.
Passados quase quinze anos do PLANASA, e após a constituição de 1988, a indefinição
institucional no setor continua gerando discussões que estão sendo conduzidas na
perspectiva da privatização.
Numa leitura mais geral, esta incapidade de resolver a grande pressão exercida pela
população sobre os recursos hídricos, principalmente em função da inexistência de
sistemas de saneamento adequados, deveria produzir uma readequação de abordagens e
arranjos de modo a permitir a descentralização destes serviços.
A década de 90 foi particularmente rica em proposições para o setor de saneamento,
conforme mostram os estudos conduzidos pelo IPEA e publicados com o título de Série
Modernização do Setor Saneamento. Em 1997, foi instituida a Política Nacional de
Recursos Hídricos, que cria a figura das Agências de Bacias e dos Comitês de Bacias
Hidrográficas, passo importante para se consolidar a perspectiva da descentralização e da
participação consoantes com a Constituição federal. Apesar destes esforços, no entanto,
muito pouco se avançou no sentido de adequar-se a estas prerrogativas.
O artigo busca discutir a descentralização do saneamento como instrumento para o
desenvolvimento sustentável da sociedade, explicitado aqui enquanto um caminho na
direção da construção de sociedades responsáveis; estas adequações levariam à geração de
novos empregos, maior capacidade local para atendimento dos serviços, e efetivo controle
social.
Para visualização da publicação, acessar link abaixo:
http://www.gesad.ufsc.br/download/PHILIPPI,%20L.S.%20IX%20SILUBESA.pdf
ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
SANEAMENTO DESCENTRALIZADO: INSTRUMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Luiz Sérgio Philippi
Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP). Doutor em Saneamento Ambiental pela Université de Montpellier I, França. Professor do Depto. de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC.
RESUMO
A situação do saneamento básico no Brasil continua sendo um dos problemas mais
desafiadores para a próxima década, a manter-se o estado atual das políticas públicas
incapazes de dar conta das demandas produzidas pelo crescimento das áreas urbanas e o
agravamento da situação de saúde pública no país.
Passados quase quinze anos do PLANASA, e após a constituição de 1988, a indefinição
institucional no setor continua gerando discussões que estão sendo conduzidas na
perspectiva da privatização.
Numa leitura mais geral, esta incapidade de resolver a grande pressão exercida pela
população sobre os recursos hídricos, principalmente em função da inexistência de
sistemas de saneamento adequados, deveria produzir uma readequação de abordagens e
arranjos de modo a permitir a descentralização destes serviços.
A década de 90 foi particularmente rica em proposições para o setor de saneamento,
conforme mostram os estudos conduzidos pelo IPEA e publicados com o título de Série
Modernização do Setor Saneamento. Em 1997, foi instituida a Política Nacional de
Recursos Hídricos, que cria a figura das Agências de Bacias e dos Comitês de Bacias
Hidrográficas, passo importante para se consolidar a perspectiva da descentralização e da
participação consoantes com a Constituição federal. Apesar destes esforços, no entanto,
muito pouco se avançou no sentido de adequar-se a estas prerrogativas.
O artigo busca discutir a descentralização do saneamento como instrumento para o
desenvolvimento sustentável da sociedade, explicitado aqui enquanto um caminho na
direção da construção de sociedades responsáveis; estas adequações levariam à geração de
novos empregos, maior capacidade local para atendimento dos serviços, e efetivo controle
social.
Para visualização da publicação, acessar link abaixo:
http://www.gesad.ufsc.br/download/PHILIPPI,%20L.S.%20IX%20SILUBESA.pdf
ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
Assinar:
Postagens (Atom)