IX SILUBESA - Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
SANEAMENTO DESCENTRALIZADO: INSTRUMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Luiz Sérgio Philippi
Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP). Doutor em Saneamento Ambiental pela Université de Montpellier I, França. Professor do Depto. de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC.
RESUMO
A situação do saneamento básico no Brasil continua sendo um dos problemas mais
desafiadores para a próxima década, a manter-se o estado atual das políticas públicas
incapazes de dar conta das demandas produzidas pelo crescimento das áreas urbanas e o
agravamento da situação de saúde pública no país.
Passados quase quinze anos do PLANASA, e após a constituição de 1988, a indefinição
institucional no setor continua gerando discussões que estão sendo conduzidas na
perspectiva da privatização.
Numa leitura mais geral, esta incapidade de resolver a grande pressão exercida pela
população sobre os recursos hídricos, principalmente em função da inexistência de
sistemas de saneamento adequados, deveria produzir uma readequação de abordagens e
arranjos de modo a permitir a descentralização destes serviços.
A década de 90 foi particularmente rica em proposições para o setor de saneamento,
conforme mostram os estudos conduzidos pelo IPEA e publicados com o título de Série
Modernização do Setor Saneamento. Em 1997, foi instituida a Política Nacional de
Recursos Hídricos, que cria a figura das Agências de Bacias e dos Comitês de Bacias
Hidrográficas, passo importante para se consolidar a perspectiva da descentralização e da
participação consoantes com a Constituição federal. Apesar destes esforços, no entanto,
muito pouco se avançou no sentido de adequar-se a estas prerrogativas.
O artigo busca discutir a descentralização do saneamento como instrumento para o
desenvolvimento sustentável da sociedade, explicitado aqui enquanto um caminho na
direção da construção de sociedades responsáveis; estas adequações levariam à geração de
novos empregos, maior capacidade local para atendimento dos serviços, e efetivo controle
social.
Para visualização da publicação, acessar link abaixo:
http://www.gesad.ufsc.br/download/PHILIPPI,%20L.S.%20IX%20SILUBESA.pdf
ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
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