sábado, 4 de dezembro de 2010

MMA e Abras estabelecem metas para redução das sacolas plásticas



A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) firmou pacto setorial com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para reduzir em 30% as sacolas plásticas nas lojas de todo o país até 2013 e 40% até 2014, tendo como base os números de produção de 2010, que até agora estão estimados em aproximadamente 14 bilhões. A meta está no Plano Abras de Ação Sustentável – 2011, que dedica um capítulo especial para as ações de redução do consumo de sacolas plásticas.
De 2007 a 2009, dados da Indústria do Plástico mostram redução de 30%, mas ainda há muito a ser feito. Para alcançar a meta, a Abras irá elaborar um manual de ações de boas práticas nos pontos de venda para conscientizar funcionários e consumidores dos benefícios da redução das sacolas plásticas; produzirá uma campanha publicitária aberta à adesão voluntária de todas redes de varejo; fará pesquisa para acompanhar a redução da distribuição de sacolas nos pontos de venda das empresas; premiará os casos de sucesso de redução do consumo de sacolas; e divulgará boas práticas do uso de sacolas plásticas em todos os Estados, por meio dos cursos de operador de caixa e de empacotador da Escola Nacional de Supermercados.
PPCS – A iniciativa da Abras segue as diretrizes do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) do MMA, que estava em consulta pública até 30 de novembro para receber comentários e sugestões da sociedade. Dessa forma, no texto final do PPCS, que deve ser publicado até o final do ano, o Plano da Abras constará como pacto setorial para varejo e consumo sustentáveis.
“Desde 2009, quando lançamos a campanha Saco é um Saco, contamos com o apoio da Abras e de várias redes de supermercados. Mas as metas de redução eram individuais. Agora a meta é nacional, assumida pelo conjunto dos varejistas. Ter o apoio da Abras neste importante passo é vital, pois ela representa mais de 76 mil estabelecimentos espalhados por todo o País. Acho que esta ação enriquecerá o Plano de Produção e Consumo e aponta as imensas possibilidades de outras semelhantes que visam aumentar o número de cidadãos e instituições que praticam o consumo responsável”, ressaltou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo.
A recente pesquisa divulgada pelo MMA “Sustentabilidade: Aqui e Agora” aponta que 60% dos brasileiros aprovariam uma lei que proibisse a distribuição gratuita das sacolinhas, 69% adotariam outro tipo de saco ou sacola para carregar suas compras e 47% voltariam a usar latas, lixeiras e latões para acondicionar seu lixo.
Apesar de estar ciente dos problemas causados pelo consumo excessivo das sacolas plásticas e já ter na ponta da língua alternativas para não usá-las, os brasileiros ainda não mudaram efetivamente seu comportamento no dia-a-dia e ainda não incorporaram a cultura da sacola retornável. O Plano da Abras mostra como o mercado e o poder público vêm se preparando para estimular cada vez mais o consumo consciente e facilitar a mudança de comportamento do consumidor de forma permanente. (Fonte: MMA)

Fórum discute descarte de lixo eletroeletrônico

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa nesta sexta-feira (3) da cerimônia de abertura do V Fórum Governamental de Gestão Ambiental na Administração Pública que irá debater o descarte de lixo eletroeletrônico.
Durante todo o dia, cerca de 400 pessoas, especialistas da área e representantes da Administração Pública e setor privado apresentarão soluções, compartilhando experiências, entre eles, Márcio Quintino, Gerente Corporativo de Meio Ambiente da Philips do Brasil e Jameson Souto, gerente de vendas da HP Brasil.
Na mesma solenidade serão premiados os vencedores do 2º Prêmio Melhores Práticas da A3P. A Premiação visa estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão ambiental que contribuam para a melhoria do ambiente organizacional e do meio ambiente.
Este ano, a novidade é que os troféus foram confeccionados a partir de descarte de madeira, oferecida pelo Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro. E o design é assinado pela equipe do Ibama. (Fonte: MMA)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Incineração Não é a Solução - Greenpeace

                                                                                                                       1 / 1

                                   Incineração Não é a Solução

Queimar já foi considerado o método mais eficiente de acabar com o lixo, seja ele de origem doméstica
ou    industrial.  Entretanto,    com    o   avanço    da   industrialização,    a   natureza    dos   resíduos     mudou
drasticamente.      A   produção     em   massa     de  produtos    químicos     e  plásticos   torna,  hoje   em   dia,  a
eliminação   do   lixo   por   meio   da   incineração   um   processo   complexo,   de   custo   elevado   e   altamente
poluidor. Longe de fazer o lixo desaparecer, a incineraçãoacaba gerando ainda mais resíduos tóxicos,
e tornando-se uma ameaça para a saúde pública e o ambiente.

Em maio de 2001, o Brasil assinou a Convenção de Estocolmo, tratado da Organização das Nações
Unidas (ONU) que trata do combate aos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), e que aponta a
incineração de resíduos como uma das principais fontes geradoras destes poluentes. A Convenção
recomenda que o uso de incineradores seja eliminado progressivamente.
 Veja o texto na íntegra no link:

http://noalaincineracion.org/wp-content/uploads/INCINERA%C3%87%C3%A3O-N%C3%A3O-%C3%89-A-SOLU%C3%87%C3%A3O3.pdf



                         Campanha de Substâncias Tóxicas do Greenpeace Brasil 

                                       www.greenpeace.org.br/toxicos